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CHAPADÃO DO SUL | Motorista é acusado de facilitar roubo de carga

Por Eduardo Candido 12 Novembro 2015 Publicado em Polícia
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Imagem ilustrativa Imagem ilustrativa Arte/Eduardo Candido

Fernando da Cruz Silva, de 27 anos, é o nome do motorista preso acusado de ter facilitado um furto da carga de carne de frango avaliada em R$ 145 mil, em Chapadão do Sul (MS). O golpe foi descoberto por policiais do Notti (Núcleo de Operações Táticas e Investigações do Interior) após o condutor apresentar várias contradições para o mesmo fato.


No suposto ‘cativeiro’, o motorista sequer foi amarrado e comeu marmitex com arroz, espetinho, vinagrete e bolachas. O tratamento ‘vip’ empregado por perigosos ‘piratas do asfalto’ chamou a atenção dos policiais, que foram atrás de outras pistas que acabaram revelando um plano de facilitação do furto de 420 caixas de file de peito de frango, outras 11 unidades de diversos pesos e o caminhão da transportadora catarinense Tombini, interceptados na MS-306.


A história ficcional de Fernando começou a ser contada desde o último dia 7, quando dormiu no Posto Novo Mato Grosso, na cabine do Scânia da Tombini, com a carga que deveria ser entregue em São Paulo. O caminhoneiro acordou cedo e seguiu viagem em direção à Cassilândia.


Ainda na MS-306, foi ultrapassado por um Gol branco e uma mulher fazia sinal como se mostrasse algo errado no caminhão. Cerca de dez quilômetros após este fato, parou no acostamento para verificar se algo estava errado.


Repentinamente, surgiu uma caminhonete de cor prata com três homens. Um deles, louro de olhos azuis, portando uma pistola 357 niquelada. Este teria logo dito: “perdeu motora! Perdeu motora!”. Fernando teria acabado dentro do veículo com uma fronha na cabeça. A seguir, o carro se embrenhou na mata há uns 200 metros do local do ataque, num suposto ‘cativeiro’.


Fernando contou que ficou sendo vigiado por um homem armado. No final da tarde do dia 8, o suposto sequestrador perguntou o que ele queria comer e foi buscar o cardápio solicitado para que o prisioneiro pudesse suportar o rigor do cativeiro. Cerca de 20 minutos depois, o bandido voltou com duas marmitex, com arroz, espetinho de mandioca e duas bolachas das marcas Bonno e Negresco. A vítima disse que os bandidos eram bons, profissionais, e não o agrediram ou sequer usaram cordas. No dia 9, o homem foi embora e disse para o motorista esperar uma hora antes de sair.


Fernando conseguiu uma carona na MS-306 e voltou para o Posto Novo Mato Grosso, onde tomou um café. Só depois ligou para um celular dos policiais para fazer o Boletim de Ocorrência, sem demonstrar qualquer nervosismo. Ele queria apenas registrar o fato.


O proprietário da carreta foi contatado e disse não possuir seguro e que a carga estava avaliada em R$ 145 mil. Já funcionários do restaurante do posto, informaram que Fernando foi ao local comprar bolachas com um homem moreno. Este seria o bandido da história contada pelo motorista.


A contradição custou a liberdade do motorista, já que havia dito inicialmente ter ficado no cativeiro enquanto o bandido fora buscar a comida. Fernando acabou desmascarado e preso por comunicação falsa de crime e furto por abuso de confiança. Os policiais ainda foram à Cassilândia na tentativa de achar a carga e a carreta. Através do dispositivo de rastreamento veículo, os policiais descobriram que ele ficou parado por cerca de 40 minutos no antigo posto Agipe, atualmente desativado.


Uma ligação para a esposa do motorista acabou revelando mais contradições que foram usadas contra ele. A tese de facilitação do furto ficou mais evidente no ‘cativeiro’, onde foram encontradas pegadas somente de Fernando e nada de pistas do possível sequestrador.


Fonte: Chapadense News (com adaptações)

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